Nadia Keane: O Tesouro Roubado (Resenha)

Nadia Keane: O Tesouro Roubado (Resenha)

 

Resenha do Livro Nadia Keane: O Tesouro Roubado

Sinopse

Dimitri perdeu todas as suas memórias, o que não é uma coisa boa quando se é resgatado em alto-mar por um navio pirata: o temido Nadia Keane. A embarcação mais procurada de toda a Baía de Hombatomba. Seus tripulantes são pilantras, saqueadores e ladrões impossíveis de capturar. Resgatado em meio a uma tempestade, cabe a Dimitri e seus companheiros passar pelos perigos de entrar nessa vida.

O oceano é lar de muitos monstros e segredos, lendas que nenhum mortal se atreveria a acreditar. Tesouros tão valiosos que fariam qualquer homem se tornar Kingikai, o rei dos mares. Mas existem consequências para uma vida cheia de aventuras, leis e regras para garantir sua sobrevivência. E a mais importante delas foi Jack quem ensinou a Dimitri: nunca confie em outro pirata.

A bordo do Nadia Keane você encontrará piratas e bárbaros, ilhas misteriosas e sereias. Uma maldição e os deuses que por sinal já fizeram suas apostas.

 

 

Classificação Indicativa: 12 anos

Gênero Literário: Ficção, Aventura, Fantasia

Autor(a): Ana Jeckel

Editora: Pendragon

 

RESENHA

Nadia Keane é uma saga que foi escrita por Ana Jeckel, uma autora brasileira. O tesouro roubado é o primeiro livro de uma possível série, que ainda está sendo escrita.
Os deuses parecem adorar brincar com os seres humanos. Dimitri, um garoto que deve ter por volta de seus 14 anos, acaba no meio de uma enorme tempestade, e, depois de quase morrer, acorda em um lugar que não conhece. Nadia Keane, esse é o nome do navio.
Logo ao acordar, ele descobre que perdeu suas memórias, depois de perceber que não lembrava nem mesmo de seu próprio nome. Portanto foi bom que ele o carregasse estampado em seu peito. Agora aquilo era a única certeza que o jovem tinha.

 

 

“Aquele lugar não era de confiança.”

Depois de pensar no assunto, ele começa a se dar conta de que tudo aquilo é muito estranho. Nadia Keane é um navio conhecido por carregar os Saqueadores da Barra, ladrões astutos que não são percebidos até que seja tarde demais.
Parece ser coincidência demais que, dentre tantos outros navios, justo aquele o resgatou. E mais, o que Dimi estava fazendo no meio de uma tempestade, sozinho?

“Seus tripulantes eram tão astutos que ninguém os via chegando. São como sombras da noite e, quando percebidos, já é tarde demais. Jamais capturados, a recompensa por suas cabeças era altíssimae eles eram famosos por isso.”

Agora, para provar que não é um frouxo e um completo fardo para o navio, o garoto vai ter que trabalhar e provar que precisam dele, afinal aquelas pessoas são conhecidas por serem perigosas, e sua vida pode correr risco.

“Nunca confie em outro pirata.”

Depois de Jack apresenta a corveta para Dimitri, ele percebe que talvez, em sua antiga vida, ele tivesse tido algum conhecimento sobre embarcações. Ele tenta provar isso para a menina, mas comete um erro e mais uma vez é reconhecido por ser apenas um pivete.
Tudo isso é muito estressante, mas o rapaz parece saber demais para alguém que nunca pisou em um navio. Será que o menino, antes, teria sido um homem do mar?

 

“Posso não ter sido um homem do mar, mas eu aprendo rápido.”

Hall, o capitão do Nadia, parece possuir desavenças com outros marinheiros, principalmente por conta de seu eterno mal-humor. Kirk, um de seus maiores inimigos, parece agora ter se tornado uma ameaça para a corveta Keane. Depois de um incidente que poderia ter causado diversas mortes, Hall decide querer se vingar, e aparentemente descobre sobre tesouros que estão localizados dentro de Octopus, a embarcação de Kirk.
Logo os Saqueadores da Barra navegam procurando pelo navio inimigo e suas riquezas, com o intuito de se vingarem, e, como brinde, levarem alguns tesouros para casa.

“Quem é você?”

Algo ainda mais interessante é que Patrick Hall parece não gostar de Dimitri, principalmente por costumar se sentir ameaçado por coisas que não conhece. Mas será que não teria mais nenhum motivo obscuro para essa desconfiança? Dimi parece não reconhecer a si mesmo. Será que o garoto pode representar uma real ameaça aos tripulantes que o resgataram da morte?
Hall parece sentir que Dimitri é o inimigo, mas será que toda essa preocupação é realmente necessária?

 

 

“Os Saqueadores da Barra são minha família, e o Nadia Keane é minha casa.”

Afinal, quem é Dimitri? A criança que perdeu suas memórias parece saber demais. Mesmo sem ter conhecimento de como, seguindo seus instintos, o menino parece saber viver perfeitamente em um navio. Será tudo isso por conta dos livros que lera, como afirmava Jack? Ou pura coincidência? Talvez até mesmo por sorte?

“Não sei de onde vim ou quem sou. Quem era… Mas eu vou fazer de tudo para descobrir.”

Os deuses parecem estar planejando algo para Dimitri. Gostam de brincar com humanos, e a atenção de alguns está diretamente apontada para o garoto e os Saqueadores da Barra. Será isso apenas um jogo ou algo mais está acontecendo? Mas Dimi é forte, com certeza vai dar um jeito de não se perder dentro de sua própria mente.

“O rapaz é forte.
É o que vamos ver.”

O livro fala sobre amizade, confiança, reconhecimento e perseverança. Um menino que perdeu tudo o que tinha e não lembra mais quem era. Será que conseguirá superar tudo isso sozinho?

 

Nadia Keane: O Tesouro Roubado – Ana Jeckel

Editora – Pendragon

Páginas – 334

Avaliação – 4,8/5 ★★★★★

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Esta resenha foi escrita e revisada exclusivamente por Nicole Emanuele. Este site não aceita que sejam copiados nenhum dos conteúdos aqui dispostos. A reprodução de qualquer conteúdo deste site sem permissão é proibida.

 

 

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