Ideias para adiar o fim do mundo (Nova edição)

R$29,19R$49,90

Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas.

Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.
Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.
“Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. […] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.”
Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca.
Esta nova edição de Ideias para adiar o fim do mundo, resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro.

* Leitura obrigatória do vestibular da UFPR.


Da editora

KrenaksKrenaks

“MINHA PROVOCAÇÃO SOBRE ADIAR O FIM DO MUNDO É EXATAMENTE SEMPRE PODER CONTAR MAIS UMA HISTÓRIA” — AILTON KRENAK

Um dos mais influentes pensadores da atualidade, Ailton Krenak vem trazendo contribuições fundamentais para lidarmos com os principais desafios que se apresentam hoje no mundo: a terrível evolução de uma pandemia, a ascensão de governos de extrema-direita e os danos causados pelo aquecimento global. Ideias para adiar o fim do mundo (2019) e A vida não é útil (2020) são parábolas sobre os tempos atuais.

“Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. ”

ideias para adiar o fim do mundoideias para adiar o fim do mundo

IDEIAS PARA ADIAR O FIM DO MUNDO (2019)

Esta edição é resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, e conta com posfácio de Eduardo Viveiros de Castro.

Em Ideias para adiar o fim do mundo, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.

Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Lê-lo é mais urgente do que nunca.

TEXTOS PRESENTES NA EDIÇÃO Ideias para adiar o fim do mundo Do sonho e da terra A humanidade que pensamos ser

a vida não é útila vida não é útil

A VIDA NÃO É ÚTIL (2020)

Edição com pesquisa e organização de Rita Carelli

Crítico mordaz à ideia de que a economia não pode parar, Krenak provoca: “Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do Banco Central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, com a economia deles. Ninguém come dinheiro”. Para o líder indígena, “civilizar-se” não é um destino. Sua crítica se dirige aos “consumidores do planeta”, além de questionar a própria ideia de sustentabilidade, vista por alguns como panaceia. Se, em meio à terrível pandemia de coronavírus, sentimos que perdemos o chão sob nossos pés, as palavras de Krenak despontam como os “paraquedas coloridos” descritos em seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, que já vendeu mais de 50 mil cópias no Brasil e está sendo traduzido para o inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.

‘A vida não é útil’ reúne cinco textos adaptados de palestras, entrevistas e lives realizadas entre novembro de 2017 e junho de 2020.

TEXTOS PRESENTES NA EDIÇÃO Não se come dinheiro Sonhos para adiar o fim do mundo A máquina de fazer coisas O amanhã não está à venda A vida não é útil

Futuro AncestralFuturo Ancestral

FUTURO ANCESTRAL (2022)

Nova coleção de textos

“Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui”.

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em todo caso, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a força de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

TEXTOS PRESENTES NA EDIÇÃO Saudações aos rios Cartografias para depois do fim Cidades, pandemias e outras geringonças Alianças afetivas O coração no ritmo da terra

ailton krenakailton krenak

SOBRE O AUTOR

Ailton Krenak nasceu em 1953, na região do vale do rio Doce, território do povo Krenak, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração de minérios. Ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia. É um dos mais destacados líderes do movimento que surgiu durante o grande despertar dos povos indígenas no Brasil, que ocorreu a partir da década de 1970. Contribuiu para a criação da União das Nações Indígenas (UNI), e sua luta foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios” na Constituição de 1988. É coautor da proposta da Unesco que criou a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e é membro de seu comitê gestor. É comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, e, em 2016, foi-lhe atribuído o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Editora ‏ : ‎ Companhia das Letras; 2ª edição (24 julho 2020)
Idioma ‏ : ‎ Português
Capa comum ‏ : ‎ 104 páginas
ISBN-10 ‏ : ‎ 8535933581
ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8535933581
Dimensões ‏ : ‎ 15.8 x 11 x 1 cm


Price: R$49,90 - R$ 29,19
(as of Oct 28, 2024 22:00:55 UTC – Details)


Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas.

Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.
Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.
“Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. […] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.”
Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca.
Esta nova edição de Ideias para adiar o fim do mundo, resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro.

* Leitura obrigatória do vestibular da UFPR.


Da editora

KrenaksKrenaks

“MINHA PROVOCAÇÃO SOBRE ADIAR O FIM DO MUNDO É EXATAMENTE SEMPRE PODER CONTAR MAIS UMA HISTÓRIA” — AILTON KRENAK

Um dos mais influentes pensadores da atualidade, Ailton Krenak vem trazendo contribuições fundamentais para lidarmos com os principais desafios que se apresentam hoje no mundo: a terrível evolução de uma pandemia, a ascensão de governos de extrema-direita e os danos causados pelo aquecimento global. Ideias para adiar o fim do mundo (2019) e A vida não é útil (2020) são parábolas sobre os tempos atuais.

“Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. ”

ideias para adiar o fim do mundoideias para adiar o fim do mundo

IDEIAS PARA ADIAR O FIM DO MUNDO (2019)

Esta edição é resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, e conta com posfácio de Eduardo Viveiros de Castro.

Em Ideias para adiar o fim do mundo, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.

Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Lê-lo é mais urgente do que nunca.

TEXTOS PRESENTES NA EDIÇÃO Ideias para adiar o fim do mundo Do sonho e da terra A humanidade que pensamos ser

a vida não é útila vida não é útil

A VIDA NÃO É ÚTIL (2020)

Edição com pesquisa e organização de Rita Carelli

Crítico mordaz à ideia de que a economia não pode parar, Krenak provoca: “Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do Banco Central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, com a economia deles. Ninguém come dinheiro”. Para o líder indígena, “civilizar-se” não é um destino. Sua crítica se dirige aos “consumidores do planeta”, além de questionar a própria ideia de sustentabilidade, vista por alguns como panaceia. Se, em meio à terrível pandemia de coronavírus, sentimos que perdemos o chão sob nossos pés, as palavras de Krenak despontam como os “paraquedas coloridos” descritos em seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, que já vendeu mais de 50 mil cópias no Brasil e está sendo traduzido para o inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.

‘A vida não é útil’ reúne cinco textos adaptados de palestras, entrevistas e lives realizadas entre novembro de 2017 e junho de 2020.

TEXTOS PRESENTES NA EDIÇÃO Não se come dinheiro Sonhos para adiar o fim do mundo A máquina de fazer coisas O amanhã não está à venda A vida não é útil

Futuro AncestralFuturo Ancestral

FUTURO ANCESTRAL (2022)

Nova coleção de textos

“Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui”.

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em todo caso, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a força de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

TEXTOS PRESENTES NA EDIÇÃO Saudações aos rios Cartografias para depois do fim Cidades, pandemias e outras geringonças Alianças afetivas O coração no ritmo da terra

ailton krenakailton krenak

SOBRE O AUTOR

Ailton Krenak nasceu em 1953, na região do vale do rio Doce, território do povo Krenak, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração de minérios. Ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia. É um dos mais destacados líderes do movimento que surgiu durante o grande despertar dos povos indígenas no Brasil, que ocorreu a partir da década de 1970. Contribuiu para a criação da União das Nações Indígenas (UNI), e sua luta foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios” na Constituição de 1988. É coautor da proposta da Unesco que criou a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e é membro de seu comitê gestor. É comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, e, em 2016, foi-lhe atribuído o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Editora ‏ : ‎ Companhia das Letras; 2ª edição (24 julho 2020)
Idioma ‏ : ‎ Português
Capa comum ‏ : ‎ 104 páginas
ISBN-10 ‏ : ‎ 8535933581
ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8535933581
Dimensões ‏ : ‎ 15.8 x 11 x 1 cm

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